Neuromarketing: 6 características do cérebro inconsciente do consumidor

Entenda como elas podem ser utilizadas na comunicação e marketing

Treinamento SOAP
28/06/2024
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O cérebro inconsciente é responsável por processar a maioria das informações que recebemos de forma automática e intuitiva, influenciando decisões sem que estejamos plenamente cientes disso. É dessa fonte que o neuromarketing bebe. 

Muitas das nossas escolhas de compra são guiadas por emoções, associações passadas e respostas instintivas, em vez de uma análise lógica e racional.  

Ao entender esses processos inconscientes, as empresas podem criar mensagens e experiências que se conectem mais efetivamente com os consumidores, promovendo lembranças duradouras e fidelidade à marca.  

Além disso, ao alinhar campanhas com os gatilhos emocionais e visuais que ativam o cérebro inconsciente, as empresas podem aumentar a eficácia de suas estratégias de marketing e comunicação, resultando em maior engajamento e conversão. 

Daí vem o neuromarketing, que combina princípios de neurociência com estratégias de marketing para entender melhor como o cérebro humano responde a diferentes estímulos publicitários e de marca.  

O objetivo é decifrar os processos inconscientes que influenciam as decisões de compra dos consumidores, permitindo que empresas criem campanhas mais eficazes e direcionadas.  

Mas vamos entender melhor como tudo isso funciona ao longo deste artigo! 

O que é e como funciona o neuromarketing? 

O neuromarketing, como vimos, une os campos da neurociência e do marketing para entender melhor como o cérebro humano responde a estímulos de marketing. Seu objetivo principal é decifrar os processos inconscientes que influenciam as decisões de compra

As emoções são um dos principais caminhos pelos quais essa área mapeia esse comportamento. Na prática, se analisa as respostas emocionais dos consumidores a diferentes elementos de marketing e da comunicação, como cores, formas, sons e histórias.  

Ao entender quais estímulos evocam emoções positivas, as empresas podem criar campanhas que geram conexões emocionais mais fortes com seu público. 

Mas algo interessante é que grande parte das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, via processos automáticos e intuitivos. 

O neuromarketing atua justamente identificando esses gatilhos que influenciam o comportamento do consumidor sem que ele perceba. Isso inclui a preferência por certas marcas, a reação a preços e promoções, e a forma como os produtos são percebidos. 

Com os insights obtidos através dos estudos de neuromarketing, as empresas podem otimizar seus conteúdos e experiências de marketing. Isso pode incluir o ajuste de design de embalagens, a criação de anúncios mais eficazes e a personalização de experiências de compra. 

Exemplos de aplicação:

  • Design de produtos: ajustar a aparência e a funcionalidade de produtos para maximizar a atração e usabilidade. 
  • Campanhas publicitárias: criar anúncios que ressoem emocionalmente com o público-alvo, aumentando a lembrança e a preferência pela marca. 
  • Experiência do usuário: melhorar a interface e a experiência do usuário em sites e aplicativos, tornando-os mais intuitivos e agradáveis. 

Decifrando o inconsciente 

Em meio a esses estudos de neuromarketing, um elemento fundamental é o chamado cérebro inconsciente. Essa é a parte do cérebro que opera abaixo do nível de consciência, governando uma gama de comportamentos e decisões sem que a pessoa esteja, de fato, ciente.  

Ou seja, é justamente o inconsciente que vai guiar o consumidor naquelas decisões que ele toma e não necessariamente entende o porquê. O cérebro inconsciente processa informações de forma automática e rápida, utilizando atalhos mentais e padrões aprendidos ao longo do tempo.  

É nessa parte do cérebro que ocorrem processos intuitivos, emocionais e instintivos, influenciando fortemente nossas ações cotidianas sem a necessidade de deliberação, reflexão. 

A influência dele nas decisões de uma pessoa é multifacetada. Uma delas é na formação de julgamentos rápidos, muitas vezes baseados em emoções e experiências passadas.  

Além disso, o cérebro inconsciente é responsável por criar hábitos e rotinas que facilitam a vida diária. Ao dirigir, por exemplo, muitas ações são realizadas sem pensamento consciente (o famoso piloto automático), como mudar de marcha ou frear no momento certo. Esse processamento eficiente permite que o cérebro consciente se concentre em tarefas mais complexas ou novas. 

Estudos de neuromarketing mostram que elementos visuais, como a atratividade de um design ou a familiaridade de uma marca, podem desencadear respostas emocionais inconscientes que moldam nossas preferências e decisões de compra. 

E é por conta de todas essas características que compreender o inconsciente dos indivíduos é um grande trunfo para o neuromarketing. 

As 6 características do cérebro inconsciente 

Como aproveitar essas características do cérebro inconsciente para aprimorar estratégias de marketing e de comunicação? O primeiro passo é entender como, de fato, isso influencia o consumidor na prática.  

Para ajudar, Fernando Kimura, especialista em neuromarketing, lista seis 6 características do cérebro inconsciente a serem levadas em consideração. Veja no infográfico abaixo: 

1. Emoção 

A emoção é uma das forças motrizes mais poderosas no processo de decisão do consumidor.  

O cérebro inconsciente está intimamente ligado às áreas emocionais do cérebro, o que significa que as marcas que conseguem evocar emoções positivas têm maior probabilidade de serem lembradas e preferidas pelos consumidores.  

Campanhas que utilizam histórias emocionantes, por exemplo, conseguem criar uma conexão mais profunda e duradoura com o público. 

2. Visual 

O cérebro inconsciente é altamente influenciado por elementos visuais. As decisões são frequentemente tomadas com base em impressões visuais rápidas, sem uma análise consciente detalhada.  

A utilização de cores, formas e imagens atraentes pode captar a atenção do consumidor instantaneamente, tornando o design visual uma ferramenta crucial no marketing eficaz. 

3. Contraste 

O contraste ajuda o cérebro a diferenciar e avaliar opções rapidamente. Apresentar comparações de antes e depois, ou destacar diferenças claras entre produtos, pode facilitar a compreensão e apreciação das vantagens oferecidas por uma marca ou produto. Este método ajuda o inconsciente a visualizar o impacto e os benefícios de uma escolha específica. 

4. Egoísmo 

O egoísmo no contexto do cérebro inconsciente refere-se à necessidade de sentir-se único e especial. As campanhas que fazem o consumidor se sentir valorizado e diferenciado, mesmo que de forma sutil, conseguem capturar a atenção e a lealdade do público. Personalização e exclusividade são chaves para explorar esta característica. 

5. Começo e fim 

O cérebro tem uma tendência natural a se concentrar mais no início e no fim de uma experiência. Este fenômeno, conhecido como “efeito de primazia e recência”, pode ser explorado no marketing ao garantir que as primeiras e últimas impressões de um produto ou campanha sejam particularmente fortes e memoráveis. 

6. Tangibilidade 

A necessidade de tangibilidade reflete o desejo do cérebro de compreender e interagir fisicamente com produtos. Muitas vezes, os consumidores preferem ver e tocar um produto antes de comprá-lo. Campanhas que oferecem experiências sensoriais ou demonstram a utilidade prática de um produto podem satisfazer essa necessidade e aumentar a confiança na compra. 

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  • Elaborar cronograma, com responsáveis e investimento necessário; 
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