Eduardo Adas, fundador da SOAP, oferece conselhos para quem se destacar nas palestras
Você já pensou em ser palestrante? Compartilhar suas histórias, motivações e inspirações com outras pessoas? Se a resposta for sim, este é um conteúdo que pode dar aquele empurrãozinho que faltava para tirar este plano do papel.
O Eduardo Adas, fundador da SOAP, trouxe algumas dicas para quem tem interesse em ser essa fonte de boas histórias e conexões.
A primeira dica que Edu Adas oferece para quem tem interesse em se tornar palestrante é: “Tenha a segurança que seu conteúdo é de fato transformador e inspirador”.
Se você acompanha os conteúdos da SOAP, sabe que, para desenvolver uma boa apresentação e se tornar um palestrante, é necessário desenvolver e aprimorar várias competências. Segundo Edu, a “humildade” é a palavra-chave.
Atualmente, ele é mentor de executivos e palestrantes, como especialista em comunicação estratégica. Em seu livro “A Engenharia da Comunicação”, lançado neste ano, Edu Adas propõe técnicas e reflexões que visam o aprimoramento da habilidade de comunicar-se de forma assertiva.
Mas, como se tornar um palestrante? Quais são os pré-requisitos e as principais habilidades a se desenvolver?
Um dos trabalhos principais de um bom palestrante é investir tempo na pesquisa e na construção do material a ser apresentado. Dominar o tema é crucial para passar confiança e credibilidade para sua audiência. Isso não significa apenas ter informações, mas compreendê-las a ponto de poder explicá-las de maneira clara e coerente, cativando seu público.
O conteúdo apresentado deve ser relevante para a audiência, e, mais do que trazer os principais tópicos relacionados ao tema, deve oferecer novas perspectivas e insights exclusivos. Enquanto apresentador, é seu papel fundamentar a discussão e guiar o público em direção a novos conhecimentos.
O feedback é essencial para qualquer profissional que deseja crescer e se aprimorar. O desenvolvimento em qualquer área de atuação é sempre contínuo.
Parte do processo de buscar feedback é estar aberto a críticas construtivas e sugestões, que podem vir de colegas de trabalho, outros profissionais da mesma área e do público. Nem toda sugestão precisa ser considerada, mas por meio de uma avaliação própria é possível extrair o melhor de cada feedback.
Além disso, é sempre importante estar continuamente em processo de aprendizado. Participar de cursos, workshops e treinamentos que possam agregar novas habilidades e conhecimentos é parte da rotina de um bom profissional, especialmente para palestrantes, que podem se atualizar tanto em relação a área de atuação quanto em comunicação.
Atrelado a isso, está o processo de autorreflexão e análise. De tempos em tempos é importante revisitar o próprio material e refletir se exige alguma adaptação, uma das melhores formas de aprimoramento é a autocrítica.
Controlar as emoções na hora de encarar uma plateia não é uma tarefa fácil. Não à toa, falar em público ainda é um dos maiores medos das pessoas, independentemente do cargo que ocupam. Portanto, é importante criar hábitos que melhorem sua capacidade de concentração e domínio do estado emocional.
O primeiro e mais fundamental é algo que já citado neste artigo: estar bem preparado. Estudar sua apresentação e ensaiar repetidamente cria confiança, a familiaridade com seu próprio texto e tema ajudam a reduzir o nervosismo na hora de se apresentar ao público.
Uma rotina saudável e regulada também é um fator essencial para o controle do estado emocional, especialmente da ansiedade. Práticas de meditação e mindfulness, assim como exercícios físicos, sono adequado e uma alimentação balanceada, são fatores diretamente relacionados com o gerenciamento de stress. Sentir-se bem consigo mesmo é de suma importância para ser um palestrante confiante.
Um roteiro bem elaborado o que há de mais importante para qualquer apresentação, afinal, é o fio que guia o público durante toda a palestra. O que torna um roteiro bom vai desde a sua estrutura, até as histórias contadas durante a apresentação.
Todo e qualquer roteiro que deseja cativar a audiência deve possuir uma estrutura clara, como a teoria dos 3 atos, por exemplo. Uma boa forma de começar uma apresentação, por exemplo, é com uma indagação, um gancho que será retomado no final da apresentação e que irá conectar toda a fala.
O meio da palestra é o momento de desenvolver seu conteúdo. A mensagem deve ser trabalhada através de dados e contexto. Neste momento, o espectador vai estar mais preparado e focado para receber o conteúdo mais importante.
É um bom momento para citar histórias e exemplos reais, que ajudem a ilustrar pontos-chave e se conectar emocionalmente com o público. Essas histórias recorrer, por exemplo, ao emocional da plateia, com o objetivo de gerar conexão entre palestrante e público.
A conclusão é a peça final do quebra-cabeça, unindo os pontos anteriormente citados para que a mensagem principal do palestrante fique clara. O final é essencial para que o público se lembre daquele conteúdo, portanto, nada de encerrar com o famoso “então é isso”.
A forma como você se movimenta e utiliza sua linguagem corporal pode amplificar ou diminuir o impacto da sua mensagem, portanto, é importantíssimo se atentar a certos detalhes.
O principal ponto é se manter confiante, com a postura aberta e as costas eretas, de forma a transmitir segurança e transparecer credibilidade. Além disso, use gestos que complementam a fala, especialmente nos momentos em que se quer enfatizar pontos estratégicos da palestra, um reforço positivo na comunicação.
Por fim, utilize todo o espaço disponível para se movimentar, buscando interagir com toda a plateia, de forma que todos os presentes se sintam incluídos e propensos a participar e engajar com a mensagem.
O gerenciamento do tempo e a interação com o público são essenciais para manter a audiência engajada e garantir que sua mensagem seja transmitida de forma eficaz. Contudo, cada palestra tem suas particularidades e existem situações que não podem ser planejadas, o que apenas aumenta a importância de se estar bem preparado.
O planejamento do tempo é um dos principais fatores. É necessário estruturar a apresentação de forma a respeitar o tempo disponível, dedicando a porção necessária para cada tópico. É importante hierarquizar as informações, de forma que os momentos mais relevantes tenham mais ênfase e espaço para discussão.
A interação com o público pode ser contínua, envolvendo a audiência com perguntas, enquetes e discussões que mantenham as pessoas ativas e interessadas. É importante também saber conduzir as discussões, evitando gastar muito tempo em tópicos menos relevantes ou conversas que se prolongam demais. Um bom palestrante sabe interromper de forma cordial e retomar as rédeas da apresentação.
Se você deseja se aprofundar ainda mais e acelerar seu desenvolvimento como palestrante, a SOAP oferece uma consultoria exclusiva de apresentações profissionais.
A metodologia SOAP trabalha quatro etapas: estratégia de comunicação, para diagnosticar o contexto do seu projeto, inteligência de conteúdo, em que se constrói o roteiro da apresentação, visual, tornando os slides didáticos e impactantes, e performance, ou seja, ensaio da apresentação.
Com o suporte da SOAP, você conta com a expertise de especialistas para aprimorar suas habilidades e garantir que suas palestras sejam realmente transformadoras e inspiradoras. Saiba mais sobre a consultoria aqui!
